quinta-feira, 22 de março de 2007

O Habitat da Felicidade

Felicidade não precisa de culpa
Felicidade é o alívio da dor
Felicidade é higiene mental
Exercício da alma
Só alguém
Que na vida tanto sofreu todo tipo de dor
Sabe dar valor
Aos caprichos da felicidade
Felicidade não precisa de culpa
Felicidade é fome de amor
Felicidade é a temperatura
Da febre que eu sinto
Eu sei que amanhã pode ser tarde
Pra recuperar
O tempo que eu passo sonhando acordado
Com a felicidade

Zélia Duncan

terça-feira, 20 de março de 2007

À procura de mim mesmo…


Eu era aquele que toda a gente conhecia, em que uma palavra minha era dissecada com minúcia através de uma lupa.
Eu era também aquele anónimo sem rosto, em que os jytux qualquer um podia imitar.
Em qualquer dos casos era verdadeiro, porém incompleto.
Como o conhecimento pode ser uma prisão…
Como não ter identidade pode ser tão vazio…
Assim sendo reinventei-me, libertei-me das grades do conhecimento e preenchi-me de identidade e transformei-me num terceiro, ganhei um nome e com ele talvez um pouco de liberdade.

Para quê?

sexta-feira, 16 de março de 2007

Experiência

1 2 ... experiência!

(...)

1 2 ... experiência!

(...)


Pelos vistos está a funcionar...





Ups, falhou a cor... ou daí talvez não!

Aqui foram esquecidas as cores, essas fazem parte dos sonhos.

Este espaço é cinzento, reflexo dos pensamentos que se transformaram em cinzas e que se esquecem...

Cinzentos das memórias coloridas que ainda tenho, do tempo que existe dentro de mim e que se escapa sob a forma de receios.

Cinzento, cor difusa - cor do esquecimento!

A cor que tenho em mim dou-a aos outros...



Para mim guardei esta cor, não por gostar dela, mas por ela fazer parte de mim...
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