terça-feira, 24 de abril de 2007

David Fonseca - "Adeus, não afastes os teus olhos dos meus"

Quando dormes
E te esqueces
O que ves
Tu quem és
Quando eu voltar
O que vais dizer?
Vou sentar no meu lugar

Adeus
Nao afastes os teus olhos dos meus
Isolar para sempre este tempo
É tudo o que tenho para dar

Quando acordas
Porque quem chamas tu?
Vou esperar
Eu vou ficar
Nos teus braços
Eu vou conseguir fixar
O teu ar
A tua surpresa

Adeus
Não afastes os teus olhos dos meus
Eu vou agarrar este tempo
E nunca mais largar

Adeus
Não afastes os teus braços dos meus
Vou ficar para sempre neste tempo
Eu vou, vou conseguir para-lo
Vou conseguir para-lo

Vou conseguir

Adeus
Não afastes os teus olhos dos meus
Vou ficar para sempre neste tempo
Eu vou conseguir para-lo
Eu vou conseguir guarda-lo
Eu vou conseguir ficar

6 comentários:

Carmim disse...

De vez em quando, no You Tube, descobrem-se verdadeiras relíquias, este vídeo é uma delas.

David Fonseca, sempre surpreendente, e nesta música há qualquer coisa de profundo e intenso que nos fica cá dentro a entoar:

"Vou ficar para sempre neste tempo. Eu vou conseguir pará-lo"...

Beijo.

Melissa disse...

Toda súplica de amor vale a pena, não vale?

Anónimo disse...

Eu fiquei arrepiada com a musica o video e a letra.... perdas são terriveis... mas importa saber que os olhos jamais se afastarão(mesmo á distancia fisica).... e em algum tempo eles se reencontrarão... me emocionei... te juro rs.. bjo blue

http://noelevador.zip.net
http://nabolsadamulher.blogspot.com

Sabrina disse...

Isolar o tempo e pará-lo... se pudéssemos ter esse poder!!! Mas tenho aprendido que se pudéssemos ter a função "slow motion" para o tempo seria melhor ;)

Que música linda... tenho conhecido muita coisa legal com meus amigos portugueses... obrigada por me apresentar mais essa!!

Um beijo grande do meu heart para o seu!!! =D

PS: Adoro vir aqui!!!

Carmim disse...

Espero bem que comeces a ter tempo para respirar, porque fazes falta aqui no blog!

=) Beijinhos.
Bom feriado, vais ter feriado? (agora convém sempre perguntar)

Naeno disse...

MAR MORTO

Na procela os ventos se quietam
E passam horários de ponteiros livres,
Rodopiam as horas porque o tempo embala
O mar bravio que se separa.
Deixando à tona superfície velhos lunáticos
Com talheres de ouro, candelabros de prata.
No mar das tormentas
Temperou-se o vento
E não quebram ondas
Por sobre os rochedos,.
E virão peixes à superfície,
Entregar-se aos pesqueiros
Como no milagre.
E serão partidos ao meio
E o resto será jogado
Pra que outros peixes comam,
Na confortável areia.
Rompeu-se o mar,
E o farol faz um rastro fino
Que agora é um caminho
Não marés, não mares, não águas.
As praias serão habitadas
Por pássaros silvestres amazônicos,
Ou babilônicos que aportarão aqui.
Calma demais caminhará a onda
Porque sabe, vem e não volta mais.
Aqui há sede, a sede dela,
Onde se perpetua um deserto calmo,
De cá agora se vê Portugal.

Um beijo
Naeno

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